sexta-feira, 29 de julho de 2016

HISTÓRIA CRONOLÓGICA DO EPI NO MUNDO

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        HISTÓRIA CRONOLÓGICA DO EPI NO MUNDO

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427 - 347 AC - PLATÃO relata as deformidades ósseas e musculares dos artesãos 

. 99 - 55 AC - LUCRÉCIO (poeta latino) descreve os horríveis e penosos trabalhos nas minas de Siracusa, cujas tarefas diárias prolongavam-se por 10 horas, em galerias de 1 metro de altura por 0,60 m largura 

. 23 - 79 AC - PLÍNIO (naturalista romano) descreve o uso de máscaras de borracha, panos ou membranas para atenuar a inalação de poeiras (por iniciativa dos escravos - 1° EPI) 

. 1567 - PARACELSO - seu livro aborda as relações entre trabalho e doença, com destaque `as intoxicação pelo mercúrio. 
. 1700 - BERNADINO RAMAZZINE (Itália) - Livro “De Morbis Artificum Diatriba” descreve cerca de 100 profissões diferentes, bem como os riscos específicos de cada uma delas.



. 1921 - A CIPA SURGIU ATRAVÉS DE UMA RECOMENDAÇÃO DO OIT (Organização Internacional do Trabalho) 

. 1943 - CLT, INCLUI CAPÍTULO SOBRE HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO 

. 1944 - A CIPA TRANSFORMOU-SE EM DETERMINAÇÃO LEGAL NO BRASIL

                                                                                                                                                          1966 – Criou-se a Fundacentro, com o objetivo de estudar e avaliar os principais problemas trabalhistas, assim como apontar possíveis soluções.                                                                        1978 – Foram aprovadas as normas regulamentadoras de segurança no trabalho, as famosas NR,s

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quarta-feira, 27 de julho de 2016

A SINALIZAÇÃO - CARGAS PERIGOSAS.


A SINALIZAÇÃO -  CARGAS PERIGOSAS    www.gaspariniassessoriaeconsultoria.com 

A regulamentação do transporte de produtos perigosos, cuja responsabilidade é da ANTT – Agência Nacional de Transporte Terrestre – especifica algumas exigências detalhadas que estabelecem as prescrições com relação àsinalização das unidades de transporte. Essa sinalização é responsável por informar que tipo de material está sendo transportado, além de indicar os riscos.
Estar devidamente sinalizado, com placas que estejam dentro dos padrões determinados na NBR 7500, evita multas e contribui para a segurança do tráfego nas rodovias brasileiras.
Os veículos autorizados a transportar cargas perigosas devem trafegar com sinalização especial em que constam os “rótulos de risco”, que indica o risco apresentado pela carga, e os “painéis de segurança”, onde há o número de risco e o número que identifica o produto de acordo com a listagem de produtos perigosos utilizada internacionalmente e estabelecida pela Organização das Nações Unidas.
Abaixo a tabela completa com a classificação por classe e subclasse:
Classificação ONU dos Riscos dos Produtos perigosos

ClassificaçãoSubclasseDefinições
Classe 1
Explosivos
1.1Substância e artigos com risco de explosão em massa.
1.2Substância e artigos com risco de projeção, mas sem risco de explosão em massa.
1.3Substâncias e artigos com risco de fogo e com pequeno risco de explosão ou de projeção, ou ambos, mas sem risco de explosão em massa.
1.4Substância e artigos que não apresentam risco significativo.
1.5Substâncias muito insensíveis, com risco de explosão em massa;
1.6Artigos extremamente insensíveis, sem risco de explosão em massa.
Classe 2
Gases
2.1Gases inflamáveis: são gases que a 20°C e à pressão normal são inflamáveis quando em mistura de 13% ou menos, em volume, com o ar ou que apresentem faixa de inflamabilidade com o ar de, no mínimo 12%, independente do limite inferior de inflamabilidade.
2.2Gases não-inflamáveis, não tóxicos: são gases asfixiantes, oxidantes ou que não se enquadrem em outra subclasse.
2.3
Gases tóxicos: são gases, reconhecidamente ou supostamente, tóxicos e corrosivos que constituam risco  à saúde das pessoas.
Classe 3
Líquidos Inflamáveis
-
Líquidos inflamáveis: são líquidos, misturas de líquidos ou líquidos que contenham sólidos em solução ou suspensão, que produzam vapor inflamável a temperaturas de até 60,5°C, em ensaio de vaso fechado, ou até 65,6ºC, em ensaio de vaso aberto, ou ainda os explosivos líquidos insensibilizados dissolvidos ou suspensos em água ou outras substâncias líquidas.
Classe 4
Sólidos Inflamáveis; Substâncias sujeitas à combustão espontânea; substâncias que, em contato com água, emitem gases inflamáveis
4.1Sólidos inflamáveis, substâncias auto-reagentes e explosivos sólidos insensibilizados: sólidos que, em condições de transporte, sejam facilmente combustíveis, ou que por atrito possam causar fogo ou contribuir para tal; substâncias auto-reagentes que possam sofrer reação fortemente exotérmica; explosivos sólidos insensibilizados que possam explodir se não estiverem suficientemente diluídos.
4.2Substâncias sujeitas à combustão espontânea: substâncias sujeitas a aquecimento espontâneo em condições normais de transporte, ou a aquecimento em contato com ar, podendo inflamar-se.
4.3Substâncias que, em contato com água, emitem gases inflamáveis: substâncias que, por interação com água, podem tornar-se espontaneamente inflamáveis ou liberar gases inflamáveis em quantidades perigosas.
Classe 5
Substâncias Oxidantes e Peróxidos Orgânicos
5.1Substâncias oxidantes: são substâncias que podem, em geral pela liberação de oxigênio, causar a combustão de outros materiais ou contribuir para isso.
5.2Peróxidos orgânicos: são poderosos agentes oxidantes, considerados como derivados do peróxido de hidrogênio, termicamente instáveis que podem sofrer decomposição exotérmica auto-acelerável.
Classe 6
Substâncias Tóxicas e Substâncias Infectantes
6.1Substâncias tóxicas: são substâncias capazes de provocar morte, lesões graves ou danos à saúde humana, se ingeridas ou inaladas, ou se entrarem em contato com a pele.
6.2Substâncias infectantes: são substâncias que contém ou possam conter patógenos capazes de provocar doenças infecciosas em seres humanos ou em animais.
Classe 7
Material radioativo
-Qualquer material ou substância que contenha radionuclídeos, cuja concentração de atividade e atividade total na expedição (radiação), excedam os valores especificados.
Classe 8
Substâncias corrosivas
-São substâncias que, por ação química, causam severos danos quando em contato com tecidos vivos ou, em caso de vazamento, danificam ou mesmo destroem outras cargas ou o próprio veículo.
Classe 9
Substâncias e Artigos Perigosos Diversos
-São aqueles que apresentam, durante o transporte, um risco  não abrangido por nenhuma das outras classes.
Os rótulos de risco, contam com o pictograma indicando o material e o número de classe do risco, que pode ser verificado na tabela da ONU.
O painel de segurança, conta com o número de risco e o número determinado pela ONU.


Confira alguns exemplos de placas que podem ser facilmente encontradas nos veículos sinalizados corretamente:

Nos veículos, a fixação das placas deve seguir um padrão, na parte frontal, lateral e traseira, como na ilustração abaixo:










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segunda-feira, 25 de julho de 2016

NR-26 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA - GHS - ABNT

          NR-26 SINALIZAÇÃO DE                  SEGURANÇA             www.gaspariniassessoriaeconsultoria.com


O Ministério do Trabalho atualizou a nova NR-26 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA. Este post é o último de uma série de inserções sobre a atualização de 3 NRs desde o dia 24/05. Iniciamos com a NR-25 (RESÍDUOS INDUSTRIAIS), depois abordamos a NR-19 (EXPLOSIVOS). E este é o post final desta série, abordando a última NR atualizada neste mês de maio.

Observe no site que 8 NRs foram atualizadas durante o mês de maio-2011 e o projeto NRFACIL já digitalizou e atualizou todas essas NRs. Isto significa que os nossos usuários podem acessar a pasta dessas NRs no site ou então baixar a atualização para o software, aplicativo que permite o acesso de todas as NRs atualizadas, mesmo sem estar conectado a Internet. Quando vc conectar, você atualiza, um processo que é inteiramente automático.
Esta atualização da NR-26 praticamente eliminou várias exigências (enxugou a NR) , determinando que as diretrizes sobre sinalização terão que ser procuradas em normas técnicas de outras instituições oficiais (ABNT, GHS).
NR-26 – NOVAS REGRAS

A NR-26 anterior trazia detalhes sobre o uso de cores e outros recursos diversos para identificação, incluindo sinalização para identificação de substâncias perigosas, de recipientes para movimentação de materiais e rotulagem preventiva.
Agora, a redação da nova NR-26 recomenda que:
As cores utilizadas nos locais de trabalho para identificar os equipamentos de segurança, delimitar áreas, identificar tubulações empregadas para a condução de líquidos e gases e advertir contra riscos, devem atender ao disposto nas normas técnicas oficiais.
O Conselho Regional de Qímica afirma que, Isoladamente, as normas editadas pela ABNT não têm força de lei. Contudo, passam a ter essa característica quando elas ou a entidade são referenciadas em dispositivos legais (leis, decretos etc). É o caso da NBR 14725:2005, que definiu a estruturação da Ficha de Informação e Segurança de Produtos Químicos (Fispq). A necessidade de classificar o perigo dos produtos químicos e informá-los por meio de rótulos e fichas de segurança foi introduzida no Brasil pelo Decreto nº 02.657/1998, que ratificou a Convenção 170 da Organização Internacional do Trabalho. Segundo a convenção, os critérios para atender a essa exigência devem ser estabelecidos “pela autoridade competente ou por organismo aprovado ou reconhecido pela autoridade competente de conformidade com as normas nacionais ou internacionais”. De acordo com a Resolução 07/1992, do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, a ABNT é o único Fórum Nacional de Normalização. Assim, na ausência de dispositivos legais que estabeleçam aqueles critérios, os órgãos oficiais podem exigir o cumprimento da NBR 14725:2005 e das normas sobre classificação e rotulagem que vierem a ser publicadas pela ABNT.

 Entende-se que a NR-26 constitui em grande parte um indicador para obediência a normas técnicas oficiais.

Além disso, a rotulagem preventiva deverá obedecer as Normas Internacionais (Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS) das Nações Unidas).  Ou seja, os profissionais de segurança terão que procurar e estudar as normas da ABNT e da ONU sobre a sinalização de segurança no trabalho, já que a NR limitou-se a algumas generalidades sobre o assunto.
O GHS foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para proporcionar maior segurança no manuseio, transporte e consumo de produtos químicos. O sistema foi desenvolvido por um grupo de especialistas e, em 2003, aprovado como uma regulamentação técnica de adesão voluntária, conforme o capítulo 19 da Agenda 21.
O produto químico não classificado como perigoso a segurança e saúde dos trabalhadores conforme o GHS deve dispor de rotulagem preventiva simplificada que contenha, no mínimo, a indicação do nome, a informação de que se trata de produto não classificado como perigoso e recomendações de precaução.
Abaixo, definições da Wikipedia na Internet sobre o assunto:


O Sistema harmonizado de classificação e rotulagem de produtos químicos, frequentemente referido pela sigla GHS (do inglês Globally Harmonized System of Classification and Labelling of Chemicals ou Sistema Harmonizado Globalmente para a Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos) é uma abordagem técnica desenvolvida para definir os perigos específicos de cada produto químico, para criar critérios de classificação utilizando dados disponíveis sobre os produtos químicos e seus perigos já definidos e para organizar e facilitar a comunicação da informação de perigo em rótulos e FISPQ´s (Fichas de Informação de Segurança para Produtos Químicos).



sexta-feira, 22 de julho de 2016

NR 12 - AINDA EM DISCUSSÃO


Empresários relutam contra, pois segundo dados levantados afirmam altos gastos para investimento e alguns ajustes técnicos, inviabilizando sua aplicação,tema ainda discutido em plenário, empregadores e trabalhadores.

.A nova NR12 trabalha com o conceito de falha segura, ou seja, qualquer que for a falha no sistema, ele deve ir para uma situação segura, que não coloque em risco os usuários. Podemos citar as chaves de segurança com bloqueio intertravadas instaladas em algumas máquinas, que tem a função de atuar no momento em que ocorrer uma anormalidade no funcionamento do equipamento, como por exemplo, a abertura de uma das portas que dão acesso às partes móveis e perigosas, quando as mesmas entram em emergência automaticamente.

Porém esses gastos para adequação, capacitação e manutenção dos equipamentos podem ser encarados como investimentos, a partir de que estes reduzem a quantidade de sinistros, afastamentos, as ações judiciais, indenizações para acidentados, entre outros.

O segundo impacto levantado pelas empresas é a perda de produtividade, pois alegam que as máquinas do processo produtivo e equipamentos industriais ficam restritas a algumas operações. Muitas citam o processo de estamparia em empresas do ramo metal mecânico, onde as prensas excêntricas e hidráulicas possuem área útil de trabalho para conformação da chapa específica para determinadas peças, que com a adequação torna-se limitada, devido ao enclausuramento (proteção fixa) do punção, pois é normal processar chapas grandes para melhor aproveitado de matéria-prima.

O que as empresas não consideram é que após as adequações há um ganho de produtividade quando se trata de motivação do funcionário. Ao se sentir cuidado há uma redução na rotatividade, com diminuição dos pedidos de demissão, podendo assim investir mais nos empregados. Uma boa adequação nos requisitos de ergonomia também gera ganhos para a empresa, devido à redução dos afastamentos por doenças ocupacionais. Através de um bom estudo de layout em conjunto com as adequações da nova NR 12 pode-se dar maior velocidade ao processo produtivo.



quarta-feira, 20 de julho de 2016

Tintas para marcação em carcaças e carnes,NR 36

www.gasparinicorreiatintas.com.br/tinta-para-carnes.php


A GASPARINI CORREIA COMÉRCIO DE TINTAS 



Disponibiliza ao mercado,Tintas para marcação em carcaças e carnes,(Bovina,Suína,Aves e outras) atendendo as especificações da norma Resolução Diretoria Colegiada n 52   -Agencia Nacional da Vigilância Sanitária -ANVISA- 
Considerando que a precisa identificação desse produto, além de ser uma exigência da legislação vigente (Código do Consumidor),adequações da NR 36,é de singular importância para o eventual rastreamento epidemiológico de toxi‐infecções em que as carnes podem se configurar como produto implicado.  Instituir a obrigatoriedade da afixação de etiquetas‐lacre de segurança nos cortes primários (quartos de carcaça) e cortes secundários do traseiro de bovinos e bubalinos, bem como nas meias‐carcaças de suínos, ovinos e caprinos, obtidos nos estabelecimentos de abate, independente da aplicação dos carimbos oficiais, a Tinta, nas diversas partes da carcaça, prevista no Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA) e instruções complementares.  Tintas de secagem rápida, Atóxicas , Fácil Manuseio para uma marcação segura e nítida , fixação 100%.




Tintas para marcação em carcaças e carnes,NR 36

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A GASPARINI CORREIA COMÉRCIO DE TINTAS 



Disponibiliza ao mercado,Tintas para marcação em carcaças e carnes,(Bovina,Suína,Aves e outras) atendendo as especificações da norma Resolução Diretoria Colegiada n 52   -Agencia Nacional da Vigilância Sanitária -ANVISA- 
Considerando que a precisa identificação desse produto, além de ser uma exigência da legislação vigente (Código do Consumidor),adequações da NR 36,é de singular importância para o eventual rastreamento epidemiológico de toxi‐infecções em que as carnes podem se configurar como produto implicado.  Instituir a obrigatoriedade da afixação de etiquetas‐lacre de segurança nos cortes primários (quartos de carcaça) e cortes secundários do traseiro de bovinos e bubalinos, bem como nas meias‐carcaças de suínos, ovinos e caprinos, obtidos nos estabelecimentos de abate, independente da aplicação dos carimbos oficiais, a Tinta, nas diversas partes da carcaça, prevista no Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA) e instruções complementares.  Tintas de secagem rápida, Atóxicas , Fácil Manuseio para uma marcação segura e nítida , fixação 100%.




segunda-feira, 18 de julho de 2016

NÃO PERCA TEMPO REGULARIZE SUA EMPRESA

NÃO PERCA TEMPO REGULARIZE SUA EMPRESA

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Nós da Gasparini regularizamos sua empresa adequando a mesma a todas as NRs vigêntes.
consulte-nos antes de fechar qualquer cotação,planos especiais que cabem no seu orçamento,não descuide da segurança do trabalho ela será sua porta para o crescimento empresarial.
segurança do trabalho além de ser lei é uma obrigação do ser humano em pensar na preservação de outras vidas.

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sexta-feira, 15 de julho de 2016

Saúde e Segurança - Ambientes climatizados

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Preocupação com a saúde, a segurança, o bem-estar e o conforto dos ocupantes dos ambientes climatizados 

ABRANGÊNCIA O Grupo Técnico Assessor elaborou a seguinte Orientação Técnica sobre Padrões Referenciais de Qualidade do Ar Interior em ambientes climatizados artificialmente de uso público e coletivo, no que diz respeito a definição de valores máximos recomendáveis para contaminação biológica, química e parâmetros físicos do ar interior, a identificação das fontes poluentes de natureza biológica, química e física, métodos analíticos ( Normas Técnicas 001, 002, 003 e 004 ) e as recomendações para controle ( Quadros I e II ). Recomendou que os padrões referenciais adotadas por esta Orientação Técnica sejam aplicados aos ambientes climatizados de uso público e coletivo já existentes e aqueles a serem instalados. Para os ambientes climatizados de uso restrito, com exigências de filtros absolutos ou instalações especiais, tais como os que atendem a processos produtivos, instalações hospitalares e outros, sejam aplicadas as normas e regulamentos específicos. DEFINIÇÕES Para fins desta Orientação Técnica são adotadas as seguintes definições, complementares às adotadas na Portaria GM/MS n.º 3.523/98: a) Aerodispersóides: sistema disperso, em um meio gasoso, composto de partículas sólidas e/ou líquidas. O mesmo que aerosol ou aerossol. b) ambiente aceitável: ambientes livres de contaminantes em concentrações potencialmente perigosas à saúde dos ocupantes ou que apresentem um mínimo de 80% dos ocupantes destes ambientes sem queixas ou sintomatologia de desconforto,2 c) ambientes climatizados: são os espaços fisicamente determinados e caracterizados por dimensões e instalações próprias, submetidos ao processo de climatização, através de equipamentos. d) ambiente de uso público e coletivo: espaço fisicamente determinado e aberto a utilização de muitas pessoas. e) ar condicionado: é o processo de tratamento do ar, destinado a manter os requerimentos de Qualidade do Ar Interior do espaço condicionado, controlando variáveis como a temperatura, umidade, velocidade, material particulado, partículas biológicas e teor de dióxido de carbono (CO2). f) Padrão Referencial de Qualidade do Ar Interior: marcador qualitativo e quantitativo de qualidade do ar ambiental interior, utilizado como sentinela para determinar a necessidade da busca das fontes poluentes ou das intervenções ambientais g) Qualidade do Ar Ambiental Interior: Condição do ar ambiental de interior, resultante do processo de ocupação de um ambiente fechado com ou sem climatização artificial. h) Valor Máximo Recomendável: Valor limite recomendável que separa as condições de ausência e de presença do risco de agressão à saúde humana. PADRÕES REFERENCIAIS Recomenda os seguintes Padrões Referenciais de Qualidade do Ar Interior em ambientes climatizados de uso público e coletivo. 1 - O Valor Máximo Recomendável - VMR, para contaminação microbiológica deve ser £ 750 ufc/m 3 de fungos, para a relação I/E £ 1,5, onde I é a quantidade de fungos no ambiente interior e E é a quantidade de fungos no ambiente exterior. NOTA: A relação I/E é exigida como forma de avaliação frente ao conceito de normalidade, representado pelo meio ambiente exterior e a tendência epidemiológica de amplificação dos poluentes nos ambientes fechados. 1.1 - Quando o VMR for ultrapassado ou a relação I/E for > 1,5, é necessário fazer um diagnóstico de fontes poluentes para uma intervenção corretiva. 1.2 - É inaceitável a presença de fungos patogênicos e toxigênicos. 2 – Os Valores Máximos Recomendáveis para contaminação química são: 2.1 - £ 1000 ppm de dióxido de carbono – ( CO2 ) , como indicador de renovação de ar externo, recomendado para conforto e bem-estar2. 2.2 - £ 80 mg/m 3 de aerodispersóides totais no ar, como indicador do grau de pureza do ar e limpeza do ambiente climatizado4 . NOTA: Pela falta de dados epidemiológicos brasileiros é mantida a recomendação como indicador de renovação do ar o valor = 1000 ppm de Dióxido de carbono – CO2 3 – Os valores recomendáveis para os parâmetros físicos de temperatura, umidade, velocidade e taxa de renovação do ar e de grau de pureza do ar, deverão estar de acordo com a NBR 6401 – Instalações Centrais de Ar Condicionado para Conforto – Parâmetros Básicos de Projeto da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas5 . 3.1 - a faixa recomendável de operação das Temperaturas de Bulbo Seco, nas condições internas para verão, deverá variar de 230 C a 260 C, com exceção de ambientes de arte que deverão operar entre 210 C e 230 C. A faixa máxima de operação deverá variar de 26,50 C a 270 C, com exceção das áreas de acesso que poderão operar até 280 C. A seleção da faixa depende da finalidade e do local da instalação. Para condições internas para inverno, a faixa recomendável de operação deverá variar de 200 C a 220 C. 3.2 - a faixa recomendável de operação da Umidade Relativa, nas condições internas para verão, deverá variar de 40% a 65%, com exceção de ambientes de arte que deverão operar entre 40% e 55% durante todo o ano. O valor máximo de operação deverá ser de 65%, com exceção das áreas de acesso que poderão operar até 70%. A seleção da faixa depende da finalidade e do local da instalação. Para condições internas para inverno, a faixa recomendável de operação deverá variar de 35% a 65%. 3.3 – o Valor Máximo Recomendável - VMR de operação da Velocidade do Ar, no nível de 1,5m do piso, na região de influência da distribuição do ar é de menos 0,25 m/s. 3.4 - a Taxa de Renovação do Ar adequada de ambientes climatizados será, no mínimo, de 27 m3 /hora/pessoa, exceto no caso específico de ambientes com alta rotatividade de pessoas. Nestes casos a Taxa de Renovação do Ar mínima será de 17 m 3 /hora/pessoa, não sendo admitido em qualquer situação que os ambientes possuam uma concentração de CO2, maior ou igual a estabelecida em IV-2.1, desta Orientação Técnica. 3.5 - a utilização de filtros de classe G1 é obrigatória na captação de ar exterior. O Grau de Pureza do Ar nos ambientes climatizados será obtido utilizando-se, no mínimo, filtros de classe G-3 nos condicionadores de sistemas centrais, minimizando o acúmulo de sujidades nos dutos, assim como reduzindo os níveis de material particulado no ar insuflado2 . Os padrões referenciais adotados complementam as medidas básicas definidas na Portaria GM/MS n.º 3.523/98, de 28 de agosto de 1998, para efeito de reconhecimento, avaliação e controle da Qualidade do Ar Interior nos ambientes climatizados. Deste modo poderão subsidiar as decisões do responsável técnico pelo gerenciamento do sistema de climatização, quanto a definição de periodicidade dos procedimentos de limpeza e manutenção dos componentes do sistema, desde que asseguradas as freqüências mínimas para os seguintes componentes, considerados como reservatórios, amplificadores e disseminadores de poluentes.

- Excetuando na vigência de tratamento químico contínuo que passa a respeitar a periodicidade indicada pelo fabricante do produto utilizado. V – FONTES POLUENTES Recomenda que sejam adotadas para fins de pesquisa e com o propósito de levantar dados sobre a realidade brasileira, assim como para avaliação e correção das situações encontradas, as possíveis fontes de poluentes informadas nos Quadros I e II. .

QUADRO I
                                                                                                                                                    Possíveis fontes de poluentes biológicos 6 Agentes biológicos                                                  Principais fontes em ambientes interiores Principais Medidas de correção em ambientes interiores Bactérias Reservatórios com água estagnada, torres de resfriamento, bandejas de condensado, desumificadores, umidificadores, serpentinas de condicionadores de ar e superfícies úmidas e quentes. Realizar a limpeza e a conservação das torres de resfriamento; higienizar os reservatórios e bandejas de condensado ou manter tratamento contínuo para eliminar as fontes; eliminar as infiltrações; higienizar as superfícies.

Fungos Ambientes úmidos e demais fontes de multiplicação fúngica, como materiais porosos orgânicos úmidos, forros, paredes e isolamentos úmidos; ar externo, interior de condicionadores e dutos sem manutenção, vasos de terra com plantas. Corrigir a umidade ambiental; manter sob controle rígido vazamentos, infiltrações e condensação de água; higienizar os ambientes e componentes do sistema de climatização ou manter tratamento contínuo para eliminar as fontes; eliminar materiais porosos contaminados; eliminar ou restringir vasos de plantas com cultivo em terra, ou substituir pelo cultivo em água (hidroponia); utilizar filtros G-1 na renovação do ar externo. Protozoários Reservatórios de água contaminada, bandejas e umidificadores de condicionadores sem manutenção. Higienizar o reservatório ou manter tratamento contínuo para eliminar as fontes. Vírus Hospedeiro humano. Adequar o número de ocupantes por m 2 de área com aumento da renovação de ar; evitar a presença de pessoas infectadas nos ambientes climatizados Algas Torres de resfriamento e bandejas de condensado. Higienizar os reservatórios e bandejas de condensado ou manter tratamento contínuo para eliminar as fontes. Pólen Ar externo. Manter filtragem de acordo com NBR-6401 da ABNT Artrópodes Poeira caseira. Higienizar as superfícies fixas e mobiliário, especialmente os revestidos com tecidos e tapetes; restringir ou eliminar o uso desses revestimentos. Animais Roedores, morcegos e aves. Restringir o acesso, controlar os roedores, os morcegos, ninhos de aves e respectivos excrementos.

QUADRO II  - Possíveis fontes de poluentes químicos 7 Agentes químicos Principais fontes em ambientes interiores Principais medidas de correção em ambientes interiores

CO Combustão (cigarros, queimadores de fogões e veículos automotores). Manter a captação de ar exterior com baixa concentração de poluentes; restringir as fontes de combus tão; manter a exaustão em áreas em que ocorre combustão; eliminar a infiltração de CO proveniente de fontes externas; restringir o tabagismo em áreas fechadas. CO2 Produtos de metabolismo humano e combustão. Aumentar a renovação de ar externo; restringir as fontes de combustão e o tabagismo em áreas fechadas; eliminar a infiltração de fontes externas. NO2 Combustão. Restringir as fontes de combustão; manter a exaustão em áreas em que ocorre combustão; impedir a infiltração de NO2 proveniente de fontes externas; restringir o tabagismo em áreas fechadas. O3 Máquinas copiadoras e impressoras a laser . Adotar medidas específicas para reduzir a contaminação dos ambientes interiores, com exaustão do ambiente ou enclausuramento em locais exclusivos para os equipamentos que apresentem grande capacidade de produção de O3. Formaldeído Materiais de acabamento, mobiliário, cola, produtos de limpeza domissanitários Selecionar os materiais de construção, acabamento e mobiliário que possuam ou emitam menos formaldeído; usar produtos domissanitários que não contenham formaldeído.

Material particulado Poeira e fibras. Manter filtragem de acordo com NBR-6402 da ABNT; evitar isolamento termoacústico que possa emitir fibras minerais, orgânicas ou sintéticas para o ambiente climatizado; reduzir as fontes internas e externas; higienizar as superfícies fixas e mobiliários sem o uso de vassouras, escovas ou espanadores; selecionar os materiais de construção e acabamento com menor porosidade; adotar medidas específicas para reduzir a contaminação dos ambientes interiores (vide biológicos); restringir o tabagismo em áreas fechadas. Fumo de tabaco Queima de cigarro, charuto, cachimbo, etc. Aumentar a quantidade de ar externo admitido para renovação e/ou exaustão dos poluentes; restringir o tabagismo em áreas fechadas. COV Cera, mobiliário, produtos usados em limpeza e domissanitários, solventes, materiais de revestimento, tintas, colas, etc. Selecionar os materiais de construção, acabamento, mobiliário; usar produtos de limpeza e domissanitários que não contenham COV ou que não apresentem alta taxa de volatilização e toxicidade. COS-V Queima de combustíveis e utilização de pesticidas. Eliminar a contaminação por fontes pesticidas, inseticidas e a queima de combustíveis; manter a captação de ar exterior afastada de poluentes.

COV – Compostos Orgânicos Voláteis. COS-V – Compostos Orgânicos Semi- Voláteis. Observações - Os poluentes indicados são aqueles de maior ocorrência nos ambientes de interior, de efeitos conhecidos na saúde humana e de mais fácil detecção pela estrutura laboratorial existente no país. Outros poluentes que venham a ser considerados importantes serão incorporados aos indicados, desde que atendam ao disposto no parágrafo anterior. VI – 

AVALIAÇÃO E CONTROLE -  Recomenda que sejam adotadas para fins de avaliação e controle do ar ambiental interior dos ambientes climatizados de uso coletivo, as seguintes Normas Técnicas 001, 002, 003 e 004. Na elaboração de relatórios técnicos sobre qualidade do ar interior, é recomendada a NBR-10.719 da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.

NORMA TÉCNICA 001
Qualidade do Ar Ambiental Interior. Método de Amostragem e Análise de Bioaerosol em Ambientes Interiores. MÉTODO ANALÍTICO

OBJETIVO: Pesquisa, monitoramento e controle ambiental da possível colonização, multiplicação e disseminação de fungos em ar ambiental interior. DEFINIÇÕES: Bioaerosol: Suspensão de microorganismos (organismos viáveis) dispersos no ar. Marcador epidemiológico: Elemento aplicável à pesquisa, que determina a qualidade do ar ambiental. APLICABILIDADE: Ambientes de interior climatizados, de uso coletivo, destinados a ocupações comuns (não especiais). MARCADOR EPIDEMIOLÓGICO: Fungos viáveis. MÉTODO DE AMOSTRAGEM: Amostrador de ar por impactação com acelerador linear. PERIODICIDADE: Semestral.

FICHA TÉCNICA DO AMOSTRADOR: Amostrador: Impactador de 1, 2 ou 6 estágios. Meio de Cultivo: Agar Extrato de Malte, Agar Sabouraud Dextrose a 4%, Agar Batata Dextrose ou outro, desde que cientificamente validado. Taxa de Vazão: fixa entre 25 a 35 l/min, sendo recomendada 28,3 l/min. Tempo de Amostragem: de 5 a 15 minutos, dependendo das especificações do amostrador. Volume Mínimo: 140 l Volume Máximo: 500 l Embalagem: Rotina de embalagem para proteção da amostra com nível de biossegurança 2 (recipiente lacrado, devidamente identificado com símbolo de risco biológico) Transporte: Rotina de embalagem para proteção da amostra com nível de biossegurança 2 (recipiente lacrado, devidamente identificado com símbolo de risco biológico) Nota: Em áreas altamente contaminadas, pode ser recomendável uma amostragem com tempo e volume menores. Calibração: Semestral Exatidão: ± 0,02 l/min. Precisão: ± 99,92 %

ESTRATÉGIA DE AMOSTRAGEM: · selecionar 01 amostra de ar exterior localizada fora da estrutura predial na altura de 1,50 m do nível da rua. · Definir o número de amostras de ar interior, tomando por base a área construída climatizada dentro de uma mesma edificação e razão social, seguindo a tabela a seguir: Área construída (m2 ) Número mínimo de amostras Até 1.000 1 1.000 a 2.000 3 2.000 a 3.000 5 3.000 a 5.000 8 5.000 a 10.000 12 10.000 a 15.000 15 15.000 a 20.000 18 20.000 a 30.000 21 Acima de 30.000 25 · as unidades funcionais dos estabelecimentos com características epidemiológicas diferenciadas, tais como serviço médico, restaurantes, creches e outros, deverão ser amostrados isoladamente. · os pontos amostrais deverão ser distribuídos uniformemente e coletados com o amostrador localizado na altura de 1,5 m do piso, no centro do ambiente ou em zona ocupada. PROCEDIMENTO LABORATORIAL: Método de cultivo e quantificação segundo normatizações universalizadas. Tempo mínimo de incubação de 7 dias a 250 C., permitindo o total crescimento dos fungos.

NORMA TÉCNICA 002                                                                                                             Qualidade do Ar Ambiental Interior. Método de Amostragem e Análise da Concentração de Dióxido de Carbono em Ambientes Interiores.

MÉTODO ANALÍTICO OBJETIVO: Pesquisa, monitoramento e controle do processo de renovação de ar em ambientes climatizados. APLICABILIDADE: Ambientes interiores climatizados, de uso coletivo. MARCADOR EPIDEMIOLÓGICO: Dióxido de carbono ( CO2 ) . MÉTODO DE AMOSTRAGEM: Equipamento de leitura direta. PERIODICIDADE: Semestral. FICHA TÉCNICA DOS AMOSTRADORES: Amostrador: Leitura Direta por meio de sensor infravermelho não dispersivo ou célula eletroquímica. Calibração: Anual ou de acordo com especificação do fabricante. Faixa: de 0 a 5.000 ppm. Exatidão: ± 50 ppm + 2% do valor medido.

ESTRATÉGIA DE AMOSTRAGEM: · Definir o número de amostras de ar interior, tomando por base a área construída climatizada dentro de uma mesma edificação e razão social, seguindo a tabela a seguir: Área construída (m2 ) Número mínimo de amostras Até 1.000 1 1.000 a 2.000 3 2.000 a 3.000 5 3.000 a 5.000 8 5.000 a 10.000 12 10.000 a 15.000 15 15.000 a 20.000 18 20.000 a 30.000 21 Acima de 30.000 25 · as unidades funcionais dos estabelecimentos com características epidemiológicas diferenciadas, tais como serviço médico, restaurantes, creches e outros, deverão ser amostrados isoladamente. · os pontos amostrais deverão ser distribuídos uniformemente e coletados com o amostrador localizado na altura de 1,5 m do piso, no centro do ambiente ou em zona ocupada. PROCEDIMENTO DE AMOSTRAGEM: As medidas deverão ser realizadas em horários de pico de utilização do ambiente.

NORMA TÉCNICA 003 
Qualidade do Ar Ambiental Interior. Método de Amostragem. Determinação da Temperatura, Umidade e Velocidade do Ar em Ambientes Interiores.

MÉTODO ANALÍTICO OBJETIVO: Pesquisa, monitoramento e controle do processo de climatização de ar em ambientes climatizados. APLICABILIDADE: Ambientes interiores climatizados, de uso coletivo.

MARCADORES: Temperatura do ar ( °C ) Umidade do ar ( % ) Velocidade do ar ( m/s ) .

MÉTODO DE AMOSTRAGEM: Equipamentos de leitura direta. Termo-higrômetro e Anemômetro. PERIODICIDADE: Semestral. FICHA TÉCNICA DOS AMOSTRADORES: Amostrador: Leitura Direta – Termo-higrômetro. Princípio de operação: Sensor de temperatura do tipo termo-resistência. Sensor de umidade do tipo capacitivo ou por condutividade elétrica.

Faixa: 0º C a 70º C de temperatura 5% a 95 % de umidade Calibração: Anual Exatidão: ± 0,8 º C de temperatura ± 5% do valor medido de umidade Amostrador: Leitura Direta – Anemômetro. Princípio de operação: Preferencialmente de sensor de velocidade do ar do tipo fio aquecido ou fio térmico. Calibração: Anual Faixa: de 0 a 10 m/s Exatidão: ± 0,1 m/s ± 4% do valor medido

ESTRATÉGIA DE AMOSTRAGEM: · Definir o número de amostras de ar interior, tomando por base a área construída climatizada dentro de uma mesma edificação e razão social, seguindo a tabela abaixo:

Área construída (m2 ) Número mínimo de amostras Até 1.000 1 1.000 a 2.000 3 2.000 a 3.000 5 3.000 a 5.000 8 5.000 a 10.000 12 10.000 a 15.000 15 15.000 a 20.000 18 20.000 a 30.000 21 Acima de 30.000 25

· as unidades funcionais dos estabelecimentos com características epidemiológicas diferenciadas, tais como serviço médico, restaurantes, creches e outros, deverão ser amostrados isoladamente. · os pontos amostrais deverão ser distribuídos uniformemente e coletados com o amostrador localizado na altura de 1,5 m do piso, no centro do ambiente ou em zona ocupada, para o Termo-higrômetro e no espectro de ação do difusor para o Anemômetro.    
Norma Técnica 004  -   Qualidade do Ar Ambiental Interior. Método de Amostragem e Análise de Concentração de Aerodispersóides em Ambientes Interiores. 

MÉTODO ANALÍTICO OBJETIVO: 

OBJETIVO: Pesquisa, monitoramento e controle de aerodispersóides totais em ambientes interiores climatizados. APLICABILIDADE: Ambientes de interior climatizados, de uso coletivo, destinados a ocupações comuns (não especiais). MARCADOR EPIDEMIOLÓGICO: Poeira Total (mg/m3 ). MÉTODO DE AMOSTRAGEM: Coleta de aerodispersóides por filtração (MB-3422 da ABNT). PERIODICIDADE: Semestral. FICHA TÉCNICA DO AMOSTRADOR:

Amostrador: Unidade de captação constituída por filtros de PVC, diâmetro de 37 mm e porosidade de 5 mm de diâmetro de poro específico para poeira total a ser coletada; Suporte de filtro em disco de celulose; Portafiltro em plástico transparente com diâmetro de 37 mm. Aparelhagem: Bomba de amostragem, que mantenha ao longo do período de coleta, a vazão inicial de calibração com variação de 5%. Taxa de Vazão: 1,0 a 3,0 l/min, recomendado 2,0 l/min. Volume Mínimo: 50 l Volume Máximo: 400 l Tempo de Amostragem: relação entre o volume captado e a taxa de vazão utilizada Embalagem: Rotina Calibração: Em cada procedimento de coleta se operado com bombas diafragmáticas Exatidão:medido ± 5% do valor.

ESTRATÉGIA DE AMOSTRAGEM: · Definir o número de amostras de ar interior, tomando por base a área construída climatizada dentro de uma mesma edificação e razão social, seguindo a tabela a seguir: Área construída (m2 ) Número mínimo de amostras Até 1.000 1 1.000 a 2.000 3 2.000 a 3.000 5 3.000 a 5.000 8 5.000 a 10.000 12 10.000 a 15.000 15 15.000 a 20.000 18 20.000 a 30.000 21 Acima de 30.000 25 · as unidades funcionais dos estabelecimentos com características epidemiológicas diferenciadas, tais como serviço médico, restaurantes, creches e outros, deverão ser amostrados isoladamente. · os pontos amostrais deverão ser distribuídos uniformemente e coletados com o amostrador localizado na altura de 1,5 m do piso, no centro do ambiente ou em zona ocupada. PROCEDIMENTO DE COLETA: MB-3422 da ABNT. PROCEDIMENTO DE CALIBRAÇÃO DAS BOMBAS: NBR- 10.562 da 

VII - INSPEÇÃO Recomenda que os órgãos competentes de Vigilância Sanitária com o apoio de outros órgãos governamentais, organismos representativos da comunidade e dos ocupantes dos ambientes climatizados, utilizem esta Orientação Técnica como instrumento técnico referencial, na realização de inspeções e de outras ações pertinentes nos ambientes climatizados de uso público e coletivo. 

VIII – RESPONSABILIDADE TÉCNICA Recomenda que os proprietários, locatários e prepostos de estabelecimentos com ambientes ou conjunto de ambientes dotados de sistemas de climatização com capacidade igual ou superior a 5 TR (15.000 kcal/h = 60.000 BTU/h), devam manter um responsável técnico atendendo ao determinado na Portaria GM/MS nº 3.523/98, além de desenvolver as seguintes atribuições: a) providenciar a avaliação biológica, química e física das condições do ar interior dos ambientes climatizados; b) promover a correção das condições encontradas, quando necessária, para que estas atendam ao estabelecido no Art. 4º desta Resolução; c) manter disponível o registro das avaliações e correções realizadas; e d) divulgar aos ocupantes dos ambientes climatizados os procedimentos e resultados das atividades de avaliação, correção e manutenção realizadas. Em relação aos procedimentos de amostragem, medições e análises laboratoriais, considera-se como responsável técnico, o profissional que tem competência legal para exercer as atividades descritas, sendo profissional de nível superior com habilitação na área de química (Engenheiro químico, Químico e Farmacêutico) e na área de biologia (Biólogo, Farmacêutico e Biomédico) em conformidade com a regulamentação profissional vigente no país e comprovação de Responsabilidade Técnica - RT, expedida pelo Órgão de Classe. As análises laboratoriais e sua responsabilidade técnica devem obrigatoriamente estar desvinculadas das atividades de limpeza, manutenção e comercialização de produtos destinados ao sistema de climatização.

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quarta-feira, 6 de julho de 2016

Riscos dos trabalhadores de supermercados

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Riscos dos trabalhadores de supermercados



SUPERMERCADOS E ATACADISTAS, grandes, pequenos, enormes, os supermercados têm coisas em comum. Todos são especializados em vender produtos alimentícios, de higiene, de limpeza, de beleza, etc. E para que funcionem, precisam de empregados para realizarem todas as tarefas necessárias.
E, assim como em qualquer outro local de trabalho, os empregados de supermercados merecem atenção em relação à saúde e integridade física, segurança e melhorias no ambiente de trabalho, como todos os outros. Vamos então analisar quais são os riscos presentes no supermercado e de que forma os trabalhadores podem se prevenir.
A grande maioria dos setores do supermercado envolve riscos ergonômicos. Como exemplos podem ser citados: operador de caixa, estoquista, repositor de mercadorias, empacotador, etc. Os riscos ergonômicos são descritos na Norma Regulamentadora 17 (NR 17), como pode ser visto a seguir:
- “Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente”.
Ou seja, riscos ergonômicos são aqueles relacionados a esforço físico, levantamento de peso, postura inadequada, controle rígido de produtividade, situação de estresse e jornada de trabalho prolongada. E, curiosamente, esses riscos se enquadram naqueles presentes no supermercado.
E quais seriam os problemas enfrentados pelos trabalhadores, diante de cada risco desses?
• Esforço Físico e Levantamento de Peso: No supermercado, a movimentação de produtos é intensa, e pode não ser feita da maneira adequada.
Muitas vezes os trabalhadores necessitam carregar produtos pesados, além do que sua estrutura física suportaria.
Existem máquinas específicas para efetuarem essa atividade, poupando assim o trabalhador. No caso em que seja necessário o carregamento manual, o ideal é que os trabalhadores sejam treinados quanto a melhor forma de fazê-lo, para que não prejudiquem sua saúde. Caso contrário, veja alguns danos que podem ser causados:
- Problemas de coluna, tendinites, pressão nos nervos, etc.
• Postura Inadequada: Esse é um risco presente em quase todos os setores de trabalho. Muitas vezes o trabalhador começa a jornada de trabalho “esticado”. Está bem disposto, com a produtividade em alta, mas conforme as horas vão passando, acaba perdendo um pouco de energia, o desempenho vai caindo, e consequentemente, a postura “relaxa” e, sem perceber, o trabalhador acaba terminando o dia com uma postura inadequada. Com o passar do tempo começa a notar dores no pescoço, na coluna, nas pernas. Sente-se mais cansado em menos tempo, parece que seu rendimento não é o mesmo de antes. E tudo isso é culpa da postura inadequada.
Veja algumas dicas para melhorar esse problema, de acordo com a atividade executada:
- Operador de caixa: A utilização de uma cadeira ergonomicamente correta, de acordo com o tipo físico de cada trabalhador, o uso de apoio para os pés, o arranjo físico dos objetos necessários para a realização do seu trabalho. Tudo deve ser arrumado de forma prática e que cause o mínimo de esforço do trabalhador.
- Estoquista: Muitas vezes o problema da postura inadequada nesse trabalhador não é nem sua culpa, mas sim, devido à má organização do espaço físico. Prateleiras, armários, mesas, tudo deve estar colocado de forma que facilite o trabalho, evitando fazer com que o trabalhador fique (por exemplo) agachado por muito tempo para arrumar algo.
• Controle Rígido de Produtividade: Se o empregador deve zelar pela integridade física e saúde dos trabalhadores, exigir que estes trabalhem de forma incessante é agir de forma oposta ao que dita à norma. Portanto, impedir que o trabalhador faça pausas para se hidratar ou ir ao banheiro não é o ideal. Essa rigidez não traz aumento de produtividade, pelo contrário, quem trabalha insatisfeito rende muito menos. E nesse caso, veja o que pode acontecer ao trabalhador, que é banido de realizar suas necessidades fisiológicas:
- Infecção urinária, dores, desidratação, etc.
• Estresse e Jornada de Trabalho Prolongada: Quando é exigido ao trabalhador prolongar a jornada de trabalho muito além do previsto, acaba criando uma situação de estresse. Essa situação pode causar uma série de danos à saúde do trabalhador, como:
- Problemas psicológicos, ansiedade, aumento da pressão arterial, insônia, dores de cabeça, diminuição da concentração, etc.
Alguns desses danos acarretam problemas secundários, que muitas vezes são de difícil tratamento.
Portanto, para o bom desempenho dos supermercados, a preocupação com a integridade física e saúde dos trabalhadores deve vir em primeiro lugar!