Empresários relutam contra, pois segundo dados levantados afirmam altos gastos para investimento e alguns ajustes técnicos, inviabilizando sua aplicação,tema ainda discutido em plenário, empregadores e trabalhadores.
Porém esses gastos para adequação, capacitação e manutenção dos equipamentos podem ser encarados como investimentos, a partir de que estes reduzem a quantidade de sinistros, afastamentos, as ações judiciais, indenizações para acidentados, entre outros.
O segundo impacto levantado pelas empresas é a perda de produtividade, pois alegam que as máquinas do processo produtivo e equipamentos industriais ficam restritas a algumas operações. Muitas citam o processo de estamparia em empresas do ramo metal mecânico, onde as prensas excêntricas e hidráulicas possuem área útil de trabalho para conformação da chapa específica para determinadas peças, que com a adequação torna-se limitada, devido ao enclausuramento (proteção fixa) do punção, pois é normal processar chapas grandes para melhor aproveitado de matéria-prima.
O que as empresas não consideram é que após as adequações há um ganho de produtividade quando se trata de motivação do funcionário. Ao se sentir cuidado há uma redução na rotatividade, com diminuição dos pedidos de demissão, podendo assim investir mais nos empregados. Uma boa adequação nos requisitos de ergonomia também gera ganhos para a empresa, devido à redução dos afastamentos por doenças ocupacionais. Através de um bom estudo de layout em conjunto com as adequações da nova NR 12 pode-se dar maior velocidade ao processo produtivo.
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